quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Pingos nos I's


Certa vez, li de um autor que eu gosto muito que é inaceitável a ideia de que Jesus tenha sido um mestre moral, ou que se equiparem as coisas que ele disse ao que filósofos como Platão, por exemplo, disseram, não por que ‘seguir o que Jesus disse é melhor’, mas sim porque a vida com Ele não é uma doutrina, e sim uma morte (isso mesmo, morte) para viver o que Ele quer. Isso por que Jesus não deixou brechas a ser visto como nada além do filho de Deus, e se pudesse definir a relação mundo x evangelho em uma frase seria ‘só não enxerga quem não quer’. Mas com toda a responsabilidade a nós concedida, temos que sentar e pensar: é uma relação composta por 02 partes. Se o problema não está no Evangelho, só pode estar no ser humano. E o que complica essa história é a tal da interpretação. Diz a Palavra de Deus: ‘Vos tirarei o coração de pedra, e vos darei um coração de carne’. Se pensarmos de imediato que o coração de pedra é aquele que move os crimes frios, por exemplo, chegaria à conclusão de que Ele não estaria se referindo à você nesse trecho, – afinal, você tem muitos defeitos, mas um coração duro não é um desses; e se na afirmação ‘Cristo está em nós’ você baixa a guarda da sua crítica e figura o que deveria ser levado ao pé da letra – ‘É uma forma de dizer que os ensinamentos de Jesus devem ser seguidos’, pensamos – é exatamente sobre essa tendência que eu quero falar.

Deus não deixou dúvida a respeito do que Ele quer de nós, mas nós sempre deixamos dúvidas sobre o que queremos Dele. Adoramos autoajuda, previsões de destino e explicações para o sofrimento terreno, mas tudo bem light, nada que quebre meus conceitos, heranças familiares e hábitos. Nada que me faça ser menos humano do que eu sou ou que me dê a obrigação de enxergar algo que terei que me diminuir para enxergar. ‘Eu não concordo com nada que venha desses tais humanos, porque a vida deles é completamente mal sucedida’, deveríamos pensar. Sobrevivemos a uma mãe desnaturada ou um pai alcoólatra, isso talvez seja bom. Mas será que é excelente? Todos nós somos e permanecemos o resto da vida acostumados com o morno se não nos submetermos à um Deus cheio de opinião e ciumento. Penso eu que os que usam a clássica frase ‘Deus está em tudo, eu não sigo religião’ já têm 50% de aprovação do pai, pelo menos, por não gostarem desse termo que rotula e é tão pesado: ‘religião’.

Muitas coisas são difíceis de ser digeridas na vida real, no dia-a-dia, por isso vou recorrer a um exemplo: O problema dessa filosofia de vida é que, na maioria das vezes, não encontramos livros em farmácias ou crianças em boates: é uma questão de contexto. Da mesma forma que se você marca um encontro com uma pessoa que não conhece e ela não fornece nenhuma característica física sobre si, ela pode passar por perto de você e você nem perceber. Mas quando essa pessoa dá os mínimos detalhes, talvez seja a sua má vontade que não permita percebê-la no meio da multidão. Pra mim, é assim com Deus. Ele foi categórico, disse a que veio e aonde o encontrar - ‘Eis que estou a porta e bato’ (!)-Já se passaram mais de 2.000 anos (uma mixaria se for pensar na humanidade como um todo), mas o que a humanidade faz com Deus é uma fofoca ingrata, que não se faz nem com o seu pior inimigo.

A vida com Ele não é ditadura, muito pelo contrário: você pode levantar a mão, interrompê-lo para tirar uma dúvida. Pode também desabafar: ‘Ei, não sei se estou falando sozinho, mas se tem alguém aí do outro lado, queria te falar: Eu nunca senti a sua presença’. O que não é digno para Deus é em cima de um edifício que é a sua história por meio de Jesus Cristo, as pessoas fazerem puxadinhos sem a permissão do dono do prédio, que foi construído a preço de sangue, de gente que perdeu a vida pelo evangelho e pelo principal, que é a terrível morte de Jesus. Vamos assumir: se a doutrina X se encaixa mais no que você quer pra sua vida hoje, agora, nada te impede disso. Se a doutrina cristã é muito pesada para você e adorar, se ajoelhar e chorar é ‘muito’, você também têm esse direito. Agora, se você não teve absolutamente nenhuma experiência divina, isso não significa que Deus não exista.

José Serra disse uma vez em um debate que ‘não se mede o outro com a sua própria régua’. Guardei isso pra vida, mas com uma exceção: não se pode ignorar que o regente dessa grande ópera que é o mundo tem algumas exigências. Todo ser humano tem valores, que não são de sua própria natureza. Há uma força moral que rege o mundo, que está acima de culturas, inconveniências ou divergências em relação ao que é certo e errado. Uma lei que nenhum de nós elaborou, mas nos sentimos obrigados a cumpri-la. Deus começa aí (mas isso é assunto para outro post). Nessa lógica, então, o mundo está escasso divinamente.

Não estamos em situação de rejeitar. Estamos por baixo, qualquer situação mal pensada vira uma catástrofe, os crimes são cada vez mais cruéis, as 'fatalidades' parecem cada vez mais elaboradas por uma mente dez vezes mais perversa do que a pior que já conhecemos na vida, é exagero? E nessas horas, Deus precisa ser encontrado em um lugar certo sim, afinal, que Chefe seria esse que some quando o bicho pega? Se Ele existe, ele tem endereço.  E um só. Uma energia tão forte assim não poderia estar tão espalhada a ponto de não ter força o suficiente.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A conta de subtração de Deus



'A emoção intensa que um garoto tem quando pensa em aprender a pilotar um avião não sobrevive quando ele se junta à Força Aérea, onde realmente vai aprender o que é voar. A palpitação de conhecer um lugar novo se esvai quando se passa a morar lá. Acaso estou querendo dizer que não devemos aprender a voar ou não devemos morar num lugar aprazível? De jeito nenhum. Em ambos os casos, se você perseverar, o arrepio da novidade, quando morre, é compensado por um interesse mais sereno e duradouro. Além disso (e mal consigo lhe dizer o quanto isso é importante), são exatamente as pessoas dispostas a sofrer a perda do frêmito inicial e acatar esse interesse mais sóbrio que têm maior probabilidade de encontrar novas emoções em campos diferentes. O homem que aprendeu a voar se tornou um bom piloto subitamente descobre a música; o homem que se estabeleceu num local idílico descobre a jardinagem. Segundo me parece, essa é uma pequena parte do que Cristo quis dizer quando afirmou que nada pode viver realmente sem antes morrer. Simplesmente não vale a pena tentar manter viva uma sensação forte e fugaz: é a pior coisa que podemos fazer. Deixe o frisson ir embora - deixe-o morrer. Se você passar por esse período de morte e penetrar na felicidade mais discreta que o segue, passará a viver num mundo que a todo tempo lhe dará novas emoções. Mas, se fizer das emoções fortes a sua dieta diária e tentar prolongá-las artificialmente, elas vão se torná-las cada vez mais fracas, raras, até você virar um velho entediado e desiludido para o resto da vida. E por serem tão poucas as pessoas que entendem isso que encontramos tantos homens e mulheres de meia idade lamentando a juventude perdida, na idade mesma em que os novos horizontes deveriam descortinar-se e novas portas deveriam abrir-se. É muito mais divertido aprender a nadar que tentar resgatar incessantemente (e inultimente) a sensação da primeira vez que chapinhamos na água quando garotos." C.S. Lewis - Cristianismo puro e simples

Por mais importante que seja a castidade (ou a coragem, ou a veracidade, ou qualquer outra virtude), esse processo de treinamento dos hábitos da alma é ainda mais valioso. Ele cura nossas ilusões a respeito de nós mesmos e nos ensina a confiar em Deus. Aprendemos, por um lado, que não podemos confiar em nós mesmos nem em nossos melhores momentos; e por outro, que não devemos nos desesperar nem mesmo nos piores, pois nossos fracassos são perdoados. A única atitude fatal é se dar por satisfeito com qualquer coisa senão a perfeição." C.S. Lewis - Cristianismo puro e simples

"O filósofo dinamarquês Sören Klerkegaard disse que um santo é aquele que quer uma só coisa. Ele estava falando do tipo de pessoa que sabe exatamente qual é o sentido da sua vida. Você tem a força da vida. Você tem estas energias dadas por Deus. E se não estão enfocadas e disciplinadas de formas realmente específicas, se estas energias não estão concentradas num alvo, nós perdemos o rumo. Elas ficam difusas e dissipadas, e se espalham tanto que não são tão fortes quanto poderiam ser. Mas quando você quer uma só coisa ou algumas coisas importantes, você está enfocando as suas energias. Eu ouvi alguém dizer que estava se afogando em coisas boas. Sabe, o oposto de melhor nem sempre é o pior. As vezes o oposto do melhor é o bom. É quando nos ocupamos tanto fazendo coisas boas que não sobra energia pra fazer uma só coisa: Uma coisa excelente." - Rob Bell

---------------------------------------------------------------------------------------------

Nada no evangélico é movido a 'religião'. Nem dogma. Nem regra. Assim como um professor não obriga um aluno a assistir aula, mas pode o alertar de que é melhor para ele permanecer na sala. Até porque, haja regra se fosse assim! Como 'regrar' um namoro? 'Regrar' uma saída, uma mesa de bar ou - o pior - uma língua! É tudo uma escolha: algumas vezes por dia nos deparamos naquela clássica cena de filme com 02 caminhos, e você escolhe um. Talvez um deles tenha mais farpas do que o outro. Talvez incomode muito, a ponto de gerar arrependimento. Talvez incomode só um pouco, vai saber. O certo é que nem as mães que estão no mundo obrigam os filhos a nada, imagine Deus, que está mais longe ainda. As "regras cristãs" muito debatidas - e confrontadas, e criticadas - são um doce manual para uma vida plena. Arrisco dizer - digo arrisco, pois sem quem me lê aqui no blog - que é um manual para felicidade. Felicidade que não é terrena, por isso, incompreendida. Se a felicidade comum não é palpável nem mensurável, a do espírito então, nem se fala. 

Já está provado que não é dinheiro, nem saúde, nem família, aliás, nem a junção desses três fatores é capaz de completar um homem. E olha que passamos a vida correndo atrás disso achando que ser a estrada para a segurança emocional. Portanto, concluo que enquanto estamos querendo expandir, agregar, Deus quer fazer uma conta de subtração, quer zoom gigante no que de fato importa. E tudo o que tiver em segundo plano é mandado embora, fazer o quê. O sexo sem contexto - e os namoros em vão, os 'chove, não molha' e toda a forma de acreditar que esse ato é somente físico; a fofoca - e a falta do que falar, falta do que cuidar, o querer abraçar o mundo e esquecer do próprio umbigo; o álcool - e toda a forma de fazer a manutenção do stress, dos problemas, sem que sejam confrontados, resolvidos - E por aí vai. Não é a castidade, nem a abstinência que dá felicidade, não. Também não é fórmula mágica, muito menos um ato social. Mas o espaço que fica quando são retiradas essas 'coisinhas básicas', ocupados pela companhia do Pai, é algo que não cabe em palavras. Você se hospeda no mundo, mas vive com a mente no céu. Eu não sei o que é bom pra você, mas o melhor pra mim - com toda a eficiência da palavra - foi seguir o passo-a-passo desse Cara. É certeiro e traz muito conforto.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Digo não porque já disse sim - um propósito de vida, uma receita de felicidade!


Rob Bell é um pastor digno de ser pesquisado. É um modelo diferente de líder, daqueles que questionam, vão até às últimas consequencias para provar a veracidade do que se diz. E em um vídeo falou sobre a vida moderna, a nossa falta de tempo para as coisas que realmente interessam e a nossa dedicação ao que não nos sacia. Ele usa o exemplo de Jesus como pessoa determinada,  gostei muito e acho que vale a pena ler!


"Parece que muita gente nunca para de se movimentar, correndo de lugar para lugar e de reunião para reunião tão ocupados. Porém a vida, de certa forma, está passando por eles. Há uma história sobre Jesus no evangelho de Marcos. Ele está numa aldeia chamada Cafarnaum, curando todas as pessoas, e no dia seguinte seus discípulos procuram por ele e o encontram sozinho e orando. E dizem a Ele: "Todos estão procurando por você!". Por que todos estavam procurando por Ele? Porque Ele andou curando pessoas. Consertando as coisas. Colocando tudo no lugar certo. E qual foi a resposta de Jesus? Ele diz: "Vamos embora. Vamos para outro lugar. Vamos às outras aldeias para eu pregar para eles também. Pois é por isso que eu vim." E Ele vai embora. A aldeia inteira quer que Ele fique, e Ele basicamente diz: "Nada disso. Tenho que ir."Essa era uma oportunidade de fazer algo bom, ajudar muitas pessoas, e Ele a recusa. Jesus não faz tudo ali. E o motivo disso é que Ele precisa seguir seu caminho. 
Ele não podia ser tudo para todo mundo. Ele tinha uma bússola. Uma orientação. 

Jesus diz "não" porque Ele já disse "sim" (ao trajeto que Deus queria que Ele percorresse). Então não é surpreendente que quando Seus discípulos O encontram, Ele está sozinho e orando. Ele estava rodeado de uma multidão cheia de expectativas quanto a Ele. E todas essas pessoas tinham opiniões muito definidas sobre o que Ele deveria fazer e para quem deveria fazer. Então Jesus se retira.
 Ele se recolhe para verificar a si próprio, ouvir a Deus, e assegurar que todas essas vozes não o tiraram de seu caminho. Você nunca vê Jesus fazer nada por obrigação. Nunca o ouve dizer, "Oh, acho que deveria fazer isso porque é o esperado". Essa é a tensão real nos evangelhos. Ele está disposto a desapontar a expectativa da multidão a fim de ser fiel aos objetivos que persegue. Ele não deixa a vontade dos outros interferir no seu rumo. Você nunca vê Jesus ficar estressado ou preocupado em desapontar as pessoas. Ou se preocupando com a opinião dos outros. Você se pega sempre dizendo, "Estou muito ocupado", ou "Tem muita coisa acontecendo"? Por quê? Examine a sua agenda. 

Ficar ocupado é uma droga que vicia muitas pessoas. Eu estava com a minha família, caminhando pela praia à beira do oceano. E meus filhos estavam correndo a nossa frente, descobrindo um monte de conchas. Mas não eram conchas inteiras, eram apenas fragmentos, pequenos pedaços de conchas. Eram impressionantes em complexidade e desenho. Mesmo assim eram só pedaços bem pequenos de estilhaços de conchas. E eu olhei a frente e vi uma imensa estrela-do-mar, balouçando pacificamente na água. E um dos meninos estava com aquele olhar, tipo, “ A estrela do mar é minha!” Então ele entrou na água, chegou a metade do caminho... Se virou e voltou. Nós dissemos a ele, “Qual é o problema? Vá pegar! Por que não faz isso?” Ele respondeu, “Não posso!”. E nós perguntamos, “Por quê?”. E ele disse, “Porque as minhas mãos estão cheias de conchas.” Você é assim? Tão ocupado fazendo tantas coisas que suas mãos estão cheias de conchas? E algumas delas, talvez todas, podem até ser boas, mas você é incapaz de agarrar a estrela-do-mar? Que você largue as suas conchas em busca de uma vida simples, disciplinada e enfocada. Que você só tente alcançar aquilo que Deus reservou para você. E que você seja como Jesus, capaz de dizer não porque já disse sim." – Rob Bell. 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Nadar contra a corrente...


A Bíblia fala de um romance entre um povo escolhido e um Deus que o escolheu. Como em um relacionamento comum, o que afetava diretamente um dos envolvidos influía indiretamente na relação, que balançava. Paulo, em sua carta aos romanos, explica muito bem a situação do humano mediante seus defeitos, limitações e qualidades, quando diz: "Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço”. Hoje, o espaço da nossa mente é ocupado por mídias, internet, televisão e devido ao tempo escasso – e às mentes cansadas, muitas vezes incapazes de processar algo sólido – o conteúdo oferecido é vazio. Isso vale para pobres, ricos, brancos e negros. Queríamos liberdade de expressão, e a tornamos uma forma de enfiar culturas distintas goela a baixo e ignorar o que é rotulado à medida que nos impede de fazer algo. Gosto da rispidez de Renato Russo quando ele fala “Vamos celebrar a estupidez do povo, nossa polícia e televisão”, acho que às vezes é necessário. 

Afinal, voltando ao foco do texto, temos uma situação mal resolvida aí. Quis dar o exemplo das nossas gerações, para podermos iniciar o raciocínio: imagina só que no Jornal Nacional, de dias em dias, fossem anunciadas profecias, difíceis de entender a princípio. Após um tempo, elas começam a ser cumpridas. Falam de um povo escolhido, os judeus, de um filho de Deus na terra, que viria para purificar o mundo. E quando Ele chega: guerra. Jesus está longe de toda a estirpe que o mundo julga que a igreja tem: não há relatos sobre sua aparência – aliás, as imagens muito usadas pelos católicos, dizem alguns históricos, são mentirosas, pois seria impossível um homem que frequentava desertos debaixo de um Sol escaldante ter olhos e pele clara - mas o livro de Isaías diz que “nele não havia formosura”. O cavalo branco, a pose de príncipe, a espada na mão... dispensável para o que dizia ser Deus. 

C.S. Lewis, poeta e escritor britânico, é muito sábio quando relata a observância de Jesus quanto ao jejum, hábito muito praticado pelos judeus. Ele diz: “Ninguém precisa jejuar enquanto eu estiver aqui”. Em um tempo de muitos dogmas, ele bate na mesa e diz que ‘não’. Em contrapartida, o ‘puro e santo filho de Deus’ foi capaz de ter contato com leprosos, defender prostitutas, amar viúvas, cuidar de cegos, abençoar mulheres estéreis: todos que viviam à margem de uma sociedade preconceituosa. Não porque consentia com seus erros, mas porque amava o ‘errador’. O Cristo desafiou a medicina, que na época dava os primeiros passos, com as curas milagrosas e a abordagem de vida eterna; abalou as estruturas sociais se apresentando com Rei, e lavando pés de simples galileus, invertendo os papeis sociais. Sofreu uma morte que lhe concedeu o direito de “jogar tudo para o alto”, mas permaneceu firme como uma rocha.

Entre Budas, Confúcios, Socrátes, Maomés, Cristo foi o único ao dizer “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Categórico, inovador e mestre no quesito “vida”. Inimigo do mundo, do sistema, do resultado da lei. Amigo da humanidade, observador do coração, defensor da Graça. Jesus é uma mudança brusca de roteiro de uma sociedade que, por querer pensar em unidade, não pensa. O pregador de uma justiça inimaginável aos olhos humanos. E o que ele quer de nós? Que os loucos confundam os sábios. Hoje, os loucos são seus seguidores, como sempre foram. Perseguidos, renegados, mas com vontade de mudar o mundo, que não mudou muito de 2013 anos para cá.